31 de janeiro de 2016

Novo prazo para comercialização do DPEM

Fonte/Autor por: Sincor SP - Data: 31/01/2016

O grupo de trabalho formado por executivos da Susep, representantes do Ministério da Fazenda, da CNseg, Fenacor e Sincors de outros Estados, conseguiu prorrogar a comercialização do Seguro de Danos Pessoais Causados por Embarcações ou por sua Carga (DPEM) por mais 60 dias.

Após anúncio da Bradesco Seguros, única seguradora que comercializava o produto, de que cancelaria o DPEM a partir do primeiro dia útil deste ano, a Susep constitui comissão especial para solucionar o problema e debater as condições do seguro obrigatório.

Em primeira instância, a seguradora prorrogou o fim do DPEM para o dia 31 de janeiro. No entanto, ouvindo o apelo das entidades do mercado e dos corretores de seguros, a Bradesco decidiu comercializar o produto, nas mesmas condições, por mais 60 dias, até março de 2016.

A Comissão é composta pelo diretor de Autorizações da Susep - DIRAT, Flávio Girão Guimarães, que é o presidente do grupo, e pela Procuradora-Chefe da Procuradoria Federal junto à Susep, além dos representantes do Ministério da Fazenda e do mercado Júlio César Costa Pinto (Secretaria-Executiva do Ministério da Fazenda), Manoel Carlos de Castro Pires (Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda), Jayme Brasil Garfinkel (CNseg) e Armando Vergílio dos Santos Júnior (Fenacor).

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27 de janeiro de 2016

Seguro Auto: Seminovos são os mais segurados pela internet

Fonte/Autor por: Press Works - Data : 26/01/2016

Levantamento inédito do portal Seguro Auto revela perfil de motoristas que preferem contratar proteção online

Jovens, casados e com a chave de um seminovo. Esse é o perfil da maior parte das pessoas que procuram seguros automobilísticos na internet. Para ser mais preciso, 37% têm entre 25 e 34 anos, 53% já subiram ao altar e 43,5% dirigem carros comprados nos últimos cinco anos. A conclusão é de uma pesquisa feita pelo Seguro Auto (www.seguroauto.org), maior site independente do setor no Brasil. O resultado levou em conta quase 630 mil consultas ao portal durante 2015.

No período, também ficou clara a distribuição do interesse em seguros por estados: a maioria dos acessos foi de São Paulo, seguido pelo Rio de Janeiro e Minas Gerais. Considerando a frota nacional de carros, segundo dados de dezembro de 2015 do Detran, a estatística explica a posição do líder, uma vez que os paulistanos são donos de 33% dos autos.

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Em relação à demografia dos interessados, quase não há diferenças entre homens (56%) e mulheres (44%). Na faixa etária, após os motoristas entre 25 e 34 anos, outros grupos de destaque são o público de 35 a 44 anos e aqueles que acabaram de tirar a carteira, com até 24 anos. Os casados são os que mais consultam online. Na sequência vêm os solteiros e, depois, pessoas em união estável.

A respeito dos carros segurados, o levantamento mostra que a minoria deles é de modelos novos, fabricados em 2015. Os velhos, produzidos antes de 2005, respondem por 12% dos orçamentos, enquanto os “semivelhos” (2006-2010) são 35%, e os seminovos (2011-2014), 43,5%. "Talvez isso tenha a ver com o fato de que muitos deixaram para fazer o seguro na última hora. É comum recebermos mensagens como 'meu seguro vence amanhã, preciso de um orçamento'", brinca Guilherme da Luz, diretor de conteúdo do Seguro Auto.

25 de janeiro de 2016

O valor do seguro dos 10 carros mais vendidos em 2015

Fonte: Exame - Data: 21/01/2016


São Paulo – O levantamento anual feito pela Bidu com os dez carros mais vendidos em 2015 engloba oito capitais e pelo menos três seguradoras em cada local, considerando o perfil de um homem casado, com 35 anos, sem filhos, com garagem em casa e no trabalho.

A lista revela algumas curiosidades já esperadas, como o custo mais caro em São Paulo, e outras surpreendentes, como o baixo valor no Rio de Janeiro.

O valor médio dos dez modelos líderes de mercado é de R$ 1.695 no Rio de Janeiro, enquanto em São Paulo essa média é de R$ 4.342.

O Chevrolet Onix, o modelo mais vendido do país em 2015, tem o seguro médio cotado em R$ 3.365 em São Paulo, enquanto na capital carioca a estimativa cai para R$ 1.782.

“As seguradoras entendem que o Rio de Janeiro tem menos sinistros que as demais cidades e, por isso, oferecem preços melhores para o mesmo perfil. Isso pode se refletir tanto no indice de roubo e furto quanto de batidas”, diz Mauricio Antunes, diretor de marketing da Bidu.

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Por outro lado, além de São Paulo, Goiânia e Salvador também se destacam com cotações mais altas que a média – no caso da capital baiana, há um aumento significativo nos índices de roubos e furtos desde 2014.

Entre os automóveis, a Fiat Strada tem a média mais alta em todas as capitais. Já o modelo com a média mais baixa é outro Fiat, o Palio – mas deve-se levar em conta que o índice junta o Palio atual com o Palio Fire, de geração anterior, quase sempre vendido para frotistas.


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19 de janeiro de 2016

As regiões com maior incidência de roubo e furto de veículos da Grande São Paulo

Fonte: Revista Apólice - Data: 19/01/2016

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Um levantamento realizado pelo Grupo Tracker entre os meses de maio e outubro de 2015 revela os bairros e cidades da Grande São Paulo com maior incidência de roubo e furto de automóveis, motos, caminhões e SUVs, além dos locais mais utilizados pelos criminosos para esconderijo ou desmanche dos veículos.
Para fazer a pesquisa, a empresa mapeou as ocorrências como “locais de roubo e furto” e “locais de recuperação”. Foram analisados 2296 operativos.
Automóveis
32,2% das ocorrências aconteceram na Grande São Paulo, sendo que as cidades de Santo André e São Bernardo do Campo lideram as estatísticas (com 25,8% e 20,2%, respectivamente). Na sequência aparecem Diadema (10,6%), Osasco (8,8%) e Guarulhos (8,6%).
A Zona Leste vem em seguida, com 28,9% dos operativos. São Mateus (20,2%), Mooca (13,9%), Itaquera (8,7%), Anália Franco (8,2%) e São Lucas (7,7%) são os bairros com maior número de casos.
Já a Zona Sul aparece em terceiro lugar, com 17,6% do total de eventos. Os bairros Saúde/Vila Mariana são os mais perigosos e juntos representam 21,3% das ocorrências. Em seguida aparecem Ipiranga (16,5%) e Jabaquara (16,1%).
O levantamento constatou ainda que a Zona Leste lidera quanto à recuperação dos carros roubados: 36,1% dos automóveis foram localizados pelo Grupo e recuperados pela Polícia Civil na região. São Mateus (37,8%), Guaianazes (11,9%) e Itaim Paulista (11,1%) completam a lista.
Outros 28,8% dos carros recuperados estavam na Grande São Paulo. Santo André lidera a estatística, com 28,1%; seguido de São Bernardo do Campo (15,3%) e Diadema (13,2%).
SUVs
A Zona Leste é o local onde mais são roubadas SUVs, segundo o levantamento, com 32,9%. Mais uma vez, São Mateus lidera com 19,4% do total de ocorrências. São Miguel Paulista (10,5%) e Itaquera (também com 10,5%) vêm em seguida.
A Grande São Paulo representa 32,1% do total de roubos e furtos de pick-ups. Santo André e São Bernardo do Campo aparecem como as mais perigosas, com 25,6% e 18,2%, respectivamente, do total de eventos.
As recuperações também são mais frequentes na Zona Leste (41,8% do total de sinais reportados dos rastreadores são na ZL), sendo que destes 34,9% são em São Mateus, 15,6% em Guaianazes e 12,8% em São Miguel Paulista. Outras 30,3% das recuperações acontecem na Grande São Paulo. 20,3% em São Bernardo do Campo e 17,7% em Santo André.
Motocicletas
No segmento motos, a maior incidência de roubo e furto de veículos foi na Grande São Paulo, com 33,9% do total. São Bernardo do Campo lidera com 27,6% e Santo André aparece com 22,4%.
A Zona Leste aparece em seguida, com 24,6% das ocorrências. Anália Franco tem 18,2% do total e São Mateus, 14,5%.
Já em relação às recuperações, Zona Leste e Grande São Paulo aparecem com 28,8% cada. Na ZL, a maioria das localizações foi em São Mateus (40,9%). Guaianazes vem em segundo lugar, com 15,9%. Na Grande São Paulo, o ABCD voltou a ser o principal esconderijo dos criminosos: São Bernardo do Campo (25%), Santo André (18,2%) e Diadema (15,9%).
Caminhões
Nos últimos seis meses, 35,6% dos roubos e furtos de veículos pesados aconteceram na Grande São Paulo, principalmente na cidade de Guarulhos (23,4%). São Bernardo do Campo vem na sequência, com 17%. Na Zona Leste, acontecem 31% dos eventos, 19,5% deles em São Mateus.
Já as localizações acontecem com mais frequência na Zona Leste (33,3%) e Grande São Paulo (com outros 33,3%). Um terço das recuperações na ZL são em São Mateus e outros 13,3% em São Miguel Paulista. Na Grande São Paulo, Guarulhos lidera com 30% e Osasco aparece em segundo lugar, com 10%.
Análise
Carlos Alberto Betancur, diretor Nacional de Operações do Grupo Tracker, afirma que os bairros da periferia, com grande quantidade de desmanches, facilitam a logística de desova e posterior comercialização em autopeças. Já em relação aos caminhões, há uma tendência de maiores roubos nas entradas e saídas das principais rodovias que circundam a Grande São Paulo, já que isso facilita o acionamento das quadrilhas especializadas em caminhões e cargas.
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14 de janeiro de 2016

Seguro-viagem é importante? Confira dicas que ajudam na contratação

Fonte: Redação Bonde - Data: 14/01/2016

Organizar uma viagem exige cuidados com muitos detalhes, um deles é o seguro-viagem. Será que ele é mesmo importante e válido? De acordo com o site Manual do Turista, é muito importante contratar um antes de viajar para evitar transtornos que podem acontecer durante as férias. As coberturas e custos são variadas, dependendo da sua necessidade, portanto separamos algumas informações importantes que você precisa saber antes de colocar o pé na estrada.

Coberturas 

As coberturas são variadas. Existe para casos de acidentes ou doença; seguro odontológico; seguro-bagagem, em caso de extravio; serviço de busca e localização de bagagem; indenização à família por morte; indenização por invalidez permanente; remoção ou repatriamento; transporte ou repatriamento de familiares ou acompanhantes; passagem do segurado por sinistro em sua residência durante a viagem; repatriação funerária; assistência jurídica no exterior; entre outros.

Custo

Os preços variam segundo a duração da viagem, as coberturas e os valores das coberturas. Não gaste à toa com coberturas que não fazem sentido no seu caso. Analise o custo do seguro em relação aos benefícios e avalie as suas reais necessidades. Vai levar objetos valiosos na bagagem? Tem familiares que deseja proteger em caso de morte?

O que é muito importante é ter um seguro-saúde. Serviços médicos costumam ter preços exorbitantes em todo o mundo, seja para tratar de um dedo machucado, seja para uma cirurgia de emergência.

Importante: Leve com você uma cópia impressa do contrato e dos demais documentos que recebeu, pois serão úteis caso precise acionar o seguro. Se estiver viajando sozinho, deixe uma cópia desses documentos com alguém de sua família ou com um amigo de confiança.

Viajar para a Europa

Quem for viajar para os países da Europa que são membros do Tratado de Schengen não devem deixar de providenciar um seguro-saúde ou assistência-saúde internacional com cobertura para repatriação e gastos com emergência e acidentes, no valor mínimo de 30.000 euros.

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No seu ingresso em território Schengen (ou seja, sua primeira entrada, durante a viagem, em um dos países membros), essa exigência poderá ser feita. Ressaltamos: não será feita obrigatoriamente, mas poderá ser. E, nesse caso, se você não tiver em mãos a documentação que comprove estar assegurado nesses moldes, poderá ser barrado.

Não é tão complicada como pode parecer a contratação de um seguro que atenda aos requisitos do Tratado de Schengen; pelo contrário. Existem seguros específicos para essa exigência, alguns dos quais são inclusive vendidos online.

Os países membros do Tratado de Schengen são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, República Tcheca, Suécia e Suíça.

Contrate seu seguro viagem em: www.lumaseguros.com/seguroviagem

8 de janeiro de 2016

Cinquenta e sete carros são roubados por hora no Brasil, diz pesquisa

Fonte: G1 - Data: 07/01/2016


O número de carros roubados em várias capitais brasileiras subiu em 2015. Um dos reflexos disso está no valor do seguro. O número de carros roubados em várias capitais brasileiras subiu no ano passado. Os dados da Confederação Nacional de Seguros impressionam: 57 veículos foram roubados por hora no país e um dos reflexos disso está no valor do seguro. O segundo carro do geógrafo Rodrigo Paixão foi comprado com o dinheiro do seguro do antigo carro, roubado em 2015. Por causa do roubo, muitas seguradoras se recusaram a fazer a nova apólice e ele só conseguiu um valor bem mais alto: “Eu não usava o carro para o trabalho, tenho garagem e alarme no carro. Mesmo com essas coisas, eu não consegui baratear por conta desse sinistro. Eu acho muito injusto, porque eu não queria ser roubado, eu acho que o fato de eu ser roubado não deveria encarecer, porque todo mundo está sujeito a isso”. Manaus foi a capital onde o roubo e furto de carros mais aumentou (25,63%) em 2015, na comparação com 2014, seguido por Porto Alegre (24,34%) e Recife (11,51%). No Rio de Janeiro o aumento foi de 5,04%. O número de roubos e furtos em uma região é um dos fatores que podem alterar o valor da apólice, mas não é só isso. O perfil do motorista, a idade dele e informações como o local onde o carro fica estacionado durante a noite também interferem no valor do seguro. “O seguro varia conforme o risco. Nem sempre esses riscos são gerenciáveis pelo usuário, mas há algumas técnicas que o usuário pode adotar como, por exemplo, contratar um seguro com rastreador, contratar um alarme para o carro, colocar o carro sempre guardado em estacionamentos fechados”, orienta Marcio Vieira Souto Costa, presidente da Comissão de Seguros da OAB-RJ. Os governos do Rio de Janeiro e de Amazonas contestaram os números da Confederação Nacional de Seguros. Eles dizem que houve redução nos roubos e furtos, resultado do reforço no policiamento. Os governos do Rio Grande do Sul e de Pernambuco reconheceram o aumento deste tipo de crime. O governo gaúcho prometeu regulamentar a lei federal dos desmanches para combater o roubo e furto de carros.

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7 de janeiro de 2016

Entidades agem para garantir seguro de embarcações

Fonte: revista Apólice - Data 07/01/2015

barco
Fenacor, juntamente com Susep e CNseg, liderou uma ação emergencial para garantir a contratação do seguro obrigatório de embarcações (DPEM). Desde o dia 1 de janeiro apenas uma seguradora, a Bradesco Seguros, estaria fazendo o seguro de danos pessoais causados por embarcações, uma espécie de DPVAT dos barcos. A federação entendeu que, caso a medida não fosse tomada, a população brasileira enfrentaria um grave problema social no início do ano, momento em que muitos usam embarcações em tempos de férias de verão.
Brasil está entre os países nos quais ocorre o maior número de acidentes com veículos aquaviários envolvendo vítimas. Somente nos rios do Amazonas, entre 2005 e 2015, 269 pessoas morreram em naufrágios, segundo dados do Comando do 9º Distrito Naval da Marinha. O número de pessoas gravemente feridas é muito mais elevado. Nesse sentido, a entidade ressalta que é necessário que o Governo apresente uma solução à sociedade.
A diretoria da Federação obteve da Bradesco Seguros o compromisso de adiar (até 31/01/16) o fim da comercialização desse produto. O presidente da Fenacor, Armando Vergilio, alerta, contudo, que se não houver uma imediata decisão política, apoiada pelo mercado de seguros, boa parte da população, principalmente os mais carentes, sofrerá consequências danosas, já a partir de fevereiro deste ano. “Temos muito que agradecer à Bradesco Seguros, que iria encerrar a comercialização do seguro DPEM já a partir de primeiro de janeiro, mas ouviu os nossos apelos e adiou essa medida para o próximo mês. Agora, o governo e o mercado precisam agir rápido para evitar que a população fique desamparada”, adverte Vergilio.
O quadro de acidentes tem se agravado em todo o país. “O DPEM, embora seja um seguro obrigatório, com cunho social, não é contratado por parcela expressiva de donos de embarcações. E não há uma fiscalização efetiva do Governo, o que é lamentável”, observa Armando Vergilio. Ele revela que muitas vítimas de acidentes com embarcações, ou seus beneficiários, recorreram à Justiça, atingindo diretamente a única seguradora que ainda comercializava o DPEM, mesmo que ela não tivesse contratado o seguro.
Para o corretor se seguros Wanderson Nascimento, o DPEM precisa ser assumido o mais rápido possível. “O seguro vale tanto para embarcações comerciais como para um jet ski. Nas fiscalizações na Capitania dos Portos, é o primeiro documento requisitado. Num país com nosso litoral e nossos rios, principalmente na Amazônia, não é possível deixar a população descoberta. Este e sim, o DPVAT das águas e que mexe com a vida de milhares de pessoas que transitam por via aquaviária”, alerta.
Para resolver o problema, a  Susep criou um grupo de trabalho para analisar e propor uma solução bem como algumas alterações no modelo atual do seguro DPEM. Armando Vergílio frisa, entretanto, que o agravamento do quadro atual exige mudanças imediatas no seguro DPEM, e que é preciso avançar o quanto antes. “A situação é gravíssima. Faço um apelo às autoridades e ao mercado de seguros para que ajam rapidamente. Não temos mais tempo a perder”, conclama o presidente da Fenacor.
DPEM – o que é?
O seguro DPEM foi instituído pela Lei nº 8.374, de 30/12/91, que em seu artigo 1º alterou a alínea “l” do artigo 20 do Decreto-lei nº 73, de 21/11/66. Tem por finalidade dar cobertura aos danos pessoais causados por embarcações ou por sua carga às pessoas embarcadas, transportadas ou não transportadas, inclusive aos proprietários, tripulantes e condutores das embarcações, independentemente da embarcação estar ou não em operação.
Quem deve contratar?
Estão obrigados a contratar este seguro todos os proprietários, ou armadores em geral, de embarcações nacionais ou estrangeiras sujeitas à inscrição nas Capitanias dos Portos ou Repartições a estas subordinadas.
A contratação do Seguro Obrigatório DPEM é obrigatória para todas as embarcações, qualquer que seja a sua propulsão e seu uso, tais como: esporte ou recreio, embarcações de passageiros, de carga, de pesca e qualquer outra atividade.
O não pagamento do seguro caracteriza que a embarcação não está devidamente licenciada.A.C.
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5 de janeiro de 2016

DPEM: Comunicado Oficial da Fenacor


Fonte: FENACOR / Data: 05/01/2016


Obs.: Conforme a Luma Corretora já havia divulgado para seus clientes e parceiros, continuaremos emitindo o DPEM normalmente até o final do mês. Aguardaremos novas informações para mante-los informados. Acesse: www.lumaseguros.com/dpem 

A sociedade brasileira poderá enfrentar um grave problema social, já neste início de ano.

Não fosse uma ação emergencial capitaneada pela FENACOR que articulou rapidamente junto à Susep, CNSEG e principalmente junto a única seguradora que vinha aceitando a contratação do DPEM, a Bradesco Seguros, desde o dia 1º deste mês de janeiro ninguém no Brasil teria como fazer o seguro obrigatório de Danos pessoais causados por embarcações (o DPVAT dos barcos).

No entanto, a diretoria da Federação obteve da Bradesco Seguros, que, registre-se, demonstrou muita sensibilidade com os segurados e principalmente respeito aos seus corretores, o compromisso de adiar, por enquanto (até 31/01/16), o fim da comercialização desse produto.

O presidente da FENACOR, Armando Vergilio, alerta, contudo, que se não houver uma imediata decisão política do Governo, apoiada pelo mercado de seguros, boa parte da população, principalmente os mais carentes, sofrerá consequências danosas, já a partir de fevereiro deste ano. “Temos muito que agradecer à Bradesco Seguros, que iria encerrar a comercialização do seguro DPEM já a partir de 1º de janeiro, mas ouviu os apelos da FENACOR e adiou essa medida para o próximo mês. Agora, o Governo e o mercado precisam agir rápido para evitar que a população fique desamparada”, adverte Vergilio.

Ele lembra que o Brasil está entre os países nos quais ocorre o maior número de acidentes marítimos com vítimas. Somente nos rios do Amazonas, entre 2005 e 2015, 269 pessoas morreram em naufrágios, segundo dados do Comando do 9º Distrito Naval da Marinha. O número de pessoas gravemente feridas é muito mais elevado. Nesse sentido, é necessário que o Governo apresente uma solução para a sociedade.

O quadro tem se agravado em todo o país. “O DPEM, embora seja um seguro obrigatório, com cunho social, não é contratado por parcela expressiva de donos de embarcações. E não há uma fiscalização efetiva do Governo, o que é lamentável”, observa Armando Vergilio.

O presidente da FENACOR revela que muitas vítimas de acidentes com embarcações, ou seus beneficiários, recorreram à Justiça, atingindo diretamente a única seguradora que ainda comercializava o DPEM, mesmo que ela não tivesse contratado o seguro, o que, segundo ele, justificaria plenamente a decisão da Bradesco Seguros.

Nesta segunda-feira (04/01), a Susep criou um grupo de trabalho, que se reunirá emergencialmente hoje (05/01) para analisar e propor uma solução bem como algumas alterações no modelo atual do seguro DPEM. Armando Vergílio frisa, entretanto, que o iminente agravamento do quadro atual exige mudanças imediatas no seguro DPEM, e que é preciso avançar o quanto antes. “A situação é gravíssima. Faço um apelo às autoridades e ao mercado de seguros para que ajam rapidamente. Não temos mais tempo a perder”, conclama o presidente da Fenacor.