20 de novembro de 2014

Será que os brasileiros estão comprando mais seguro de carro?

Fonte: MonitorMercantil Marcelo Blay - Data: 19/11/2014 - 20:40:03


Se você tem até 30 anos, é solteiro e sem filhos, provavelmente seu carro dos sonhos seja um modelo esportivo, com o design arrojado e um motor mais potente que seu orçamento lhe permita adquirir. Por outro lado, se você é um chefe de família com crianças pequenas, talvez seu carro seja um sedã confortável ou até mesmo uma minivan ou SUV com diversos airbags, câmbio automático e outros acessórios que prezam pela praticidade e pela segurança.

Da mesma forma, existe uma idéia e um senso comum de que, quanto mais carros circularem nas ruas, maior será o número de veículos segurados. Mas esta suposição pode ser encarada como verdadeira? Para verificar, resolvemos fazer um teste com base na realidade brasileira e encontramos resultados muito interessantes e, talvez, desanimadores.

Estabelecemos uma relação entre o número de veículos em circulação e o de segurados. Usamos os dados obtidos no site da Superintendência de Seguros Privados (Susep) entre o segundo semestre de 2006 e o primeiro de 2013 para estimar o volume de carros segurados, e, para acompanhar a evolução da quantidade de automóveis nas ruas, usamos as estatísticas da frota de veículos disponibilizada no site do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Quando levamos em conta que a frota brasileira atual é de mais de 47 milhões de veículos (dado de agosto de 2014), percebemos como esta relação entre frota circulante e segurada é sensível. Fazendo um exercício simples: se em vez de termos no Brasil um veículo com seguro a cada três, passássemos a ter um a cada dois, o número de veículos com seguro cresceria aproximadamente 10 milhões! Se as vendas de veículos continuarem crescendo, este número será ainda maior.

Entretanto nota-se pouca variação, isto é, os números parecem relativamente estáveis ao longo do período analisado de sete anos. A relação basicamente não se alterou, visto que em nove dos 14 semestres analisados a proporção foi de 3,2 ou 3,3 carros para cada veículo com seguro. Esta estabilidade não pode ser comemorada, pelo contrário. O que pode ser feito, então?

Precisamos ajudar a disseminar a cultura de seguros no Brasil e sua importância. Quanto mais pessoas ingressarem no mercado, mais baratas tendem a ser as apólices para todos. Além disso, os seguros são uma excelente alternativa de poupança: quanto dinheiro as pessoas teriam que guardar para custear um infortúnio como o roubo de um carro ou o tratamento de uma doença grave, no caso do seguro de saúde?

O seguro, dentro do conceito de mutualismo, parte do princípio que pagamos um valor pequeno para estar protegidos contra imprevistos de considerável monta, sem a necessidade de ter todo o capital disponível e sem o desgaste psicológico de enfrentar um prejuízo considerável. Não precisamos guardar dinheiro embaixo do colchão ou na caderneta de poupança. Esse capital pode ser usado para outros fins, como investimento, educação ou lazer, ajudando a economia como um todo.

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17 de novembro de 2014

Aumento no valor do seguro do carro chega a 40% em São Paulo

Fonte: Jornal Hoje - Data: 14/11/2014

imagesO reajuste do seguro do carro usado aumentou até 40% de 2013 para 2014. Se o carro usado desvaloriza a cada ano e a inflação não deve chegar a 10%, por que o seguro está tão caro? O Jornal Hoje foi investigar. Para calcular o valor, as empresas fazem um perfil do segurado. Analisam informações como sexo e idade, que sugerem se o motorista é mais cuidadoso ou mais ousado. Também levam em conta quanto o motorista anda por dia. Quanto maior a distância, maiores as probabilidades de acidentes.
O modelo do carro e o endereço também entram no cálculo. Assim dá para saber se o motorista mora em uma região que registra muitos casos de roubos e furtos.
O Jornal Hoje pediu para que o Sindicato dos Corretores de Seguros e Resseguros do Estado de São Paulo fizesse uma cotação para um carro zero, que custa R$ 40 mil no mercado. Se a motorista for mulher, tiver 40 anos e morar na zona sul, vai pagar R$ 1.473. Agora, se o motorista for homem, de 24 anos e morar na zona leste, o seguro do mesmo carro sobe para R$ 8.056.
O preço varia de seguradora para seguradora. Para o sindicato, os reajustes nem sempre conseguem acompanhar a inflação. “O desejável seria que tivesse seguido a inflação, porque as nossas remunerações se comportam dessa forma. Porém, como o seguro é um mutualismo, todo mundo compra, todo mundo entrega um valor para a companhia. Para que ela faça uma gestão desse valor, para indenizar, ela precisa manter o equilíbrio”, explica Boris Ber, vice-presidente do sindicato.
Segundo ele, o seguro na zona leste é mais caro porque a região registra maior número de roubos e furtos de carros. A mulher mais velha paga menos pelo seguro porque é mais cuidadosa do que os homens mais novos. No ano passado, o representante comercial Edmarson Fernandes gastou R$ 1.200 no seguro. Na hora de renovar o seguro do carro que vale R$ 22.800, se espantou. “Não tem um lugar que você vai, briga, justifica ou negocia. Ou você assina ou não assina, paga ou não paga”. Para baratear o seguro, ele optou por uma franquia que custa o dobro da anterior e abriu mão de algumas coberturas, como carro reserva.

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13 de novembro de 2014

Google aluga antigo hangar da Nasa


Fonte: Meio e Mensagem - Data: 

12/11/2014

Acordo de US$ 1,2 bilhão é válido por 60 anos e faz parte do programa de desenvolvimento de novos negócios


Hangar de Moffett fica perto da sede do Google em Mountain View
Hangar de Moffett fica perto da sede do Google em Mountain View
Crédito: Divulgação
Do Advertising Age,
O Google pagará US$ 1,2 bilhão pelo aluguel do hangar da Nasa em Moffett, na Califórnia, pelos próximos 60 anos. Como parte do acordo, a Planetary Ventures, subsidiária do Google, investirá outros US$ 200 milhões em melhorias no local, que fica próximo da sede da companhia em Mountain View. A instalação será usada para pesquisa, montagem e testes nas áreas de robótica, exploração espacial, aviação e novas tecnologias. As informações são de um comunicado da Nasa.

A empresa de internet está investindo mais recursos em tecnologia de ponta em busca de novas frentes de negócio além do serviço de busca online. O Google comprou uma série de companhias da área de robótica num movimento liderado por Andy Rubin, cofundador do Android. Mês passado, o Google anunciou que Rubin será substituído por James Kuffner, um cientista. Outros investimentos da empresa incluem energia eólica, carros sem motorista, drones e óculos computadorizados.

Em junho, o Google anunciou a aquisição da empresa de satélites Skybox Imaging por US$ 500 milhões como parte dos planos de reforçar os serviços de mapeamento e de melhorar o acesso à internet. A empresa também tem trabalhado com a Nasa para desenvolver robôs inteligentes projetados para voar ao redor da Estação Espacial Internacional e, eventualmente, assumir algumas tarefas dos astronautas com a ajuda de smartphones especiais.

"Estamos ansiosos para arregaçar as mangas para restaurar o marco notável que é o Hangar One, que durante anos foi considerado um dos locais históricos mais ameaçados nos Estados Unidos", disse David Radcliffe, vice-presidente de imóveis e serviços no local de trabalho do Google, em comunicado.

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4 de novembro de 2014

Apenas 35% dos brasileiros compram seguro, diz FenaPrevi

Fonte: Agência Estado - Data: 28/10/2014

São Paulo, 28 - Apesar de a maioria dos brasileiros se preocupar com a possibilidade de ocorrências imprevisíveis, somente 35% da população compram seguros para se protegerem de infortúnios. A constatação é de uma pesquisa feita pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi). Em sua maioria, conforme o levantamento, as pessoas recorrem a aplicações financeiras (36%). Outros 29% dos entrevistados economizam de forma doméstica e 3% fazem investimentos.

Questionados sobre a preocupação com situações imprevisíveis no futuro, 66% dos entrevistados responderam que fazem algo para se precaver, enquanto 26% dos cidadãos consultados se preocupam, mas não o suficiente. Os que não se preocupam totalizaram 5% e as pessoas que não sabem sobre o assunto alcançaram 3%.

Desses 66% que têm preocupação, porém, conforme o presidente da FenaPrevi, Osvaldo do Nascimento, somente 31% fazem algo para se precaver contra infortúnios. "O que chamou atenção na pesquisa foi a dificuldade das pessoas entenderem do que elas necessitam em termos de cobertura de seguros. Não passamos para os cidadãos de maneira mais didática qual a complementaridade que o seguro de vida pode fazer para essas pessoas", avaliou ele, em coletiva de imprensa, nesta terça-feira, 28.

Além de avaliar a preocupação das pessoas contra situações imprevisíveis no futuro e ações para se precaverem, a pesquisa também avaliou a posse de seguros pessoais no Brasil. Conforme o estudo, da totalidade da amostra, somente 18% da população têm algum seguro contratado. Desses, a modalidade com maior penetração entre os consumidores brasileiros é o seguro funeral, que cobre despesas com sepultamento e procedimentos burocráticos em caso de falecimento do segurado, com 11%.

Em segundo lugar, vem o seguro por morte, com 8% da amostra. As apólices que protegem os cidadãos por invalidez e o seguro de acidentes pessoais responderam por 4% cada. Já os seguros por desemprego e perda de renda alcançam apenas 1% da mostra, modalidade que é seguida por seguro viagem (0,5%), seguro educacional (0,3%) e seguro prestamista (0,1%), sendo o último destinado a cobrir o pagamento de parcelas em financiamentos em caso de morte, invalidez, desemprego ou perda de renda do segurado.

Dificuldade para comprar seguros

Sobre os entraves que impossibilitam as pessoas de comprarem seguros, falta de renda disponível é a principal dificuldade para 53% da amostra analisada pela pesquisa da FenaPrevi. Outros 44% dizem nunca ter se interessado por contratar um seguro, e 15% declaram achar o preço alto para o benefício que o produto oferece. Da população consultada, 5% disseram não ter informações suficientes para adquirir um seguro e 1% disse não acreditar em seguros.

"Mesmo que a renda tenha avançado nos últimos anos, ela ainda segue sendo um entrave para o crescimento do setor de seguros de pessoas", analisou Nascimento. "Conforme a pesquisa indica, no contexto da média do orçamento familiar brasileiro, o seguro ainda é um item de proteção financeira inacessível", complementa.

Realizada pelo Instituto Ipsos, a pesquisa foi feita com base em entrevistas domiciliares com 1,5 mil indivíduos (53% do sexo feminino e 47% masculino) das cinco regiões do país, das classes A/B, C e D/E. Segundo o presidente da FenaPrevi, é a primeira vez que a instituição faz um estudo setorial com uma amostra desta abrangência.

Patrimônio

De acordo com o presidente da FenaPrevi, o patrimônio da previdência privada no Brasil deve ultrapassar o dos fundos de pensão em cinco anos. Hoje, esse montante está, de acordo com ele, em R$ 400 bilhões ante R$ 600 bilhões do mercado fechado de previdência.

"Há cinco anos, o patrimônio da previdência privada era menos de 25% do patrimônio dos fundos de pensão. Hoje, está em R$ 400 bilhões e vai crescer mais que o patrimônio dos fundos de pensão, pois as contribuições na previdência privada crescem em um ritmo superior aos pagamentos", avaliou.

Nascimento ponderou, porém, que o desenvolvimento dos fundos de pensão do executivo, legislativo e judiciário tendem a impulsionar o patrimônio da previdência fechada.

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