20 de setembro de 2014

A nova parcela consumidora de seguros no Brasil

Fonte: InfoMoney - Data: 17/09/2014 - Por Rafael Monsores

O surgimento de uma nova classe consumidora aliado ao avanço da tecnologia tem aumentado o número de compradores de seguros no Brasil, porém ainda temos muito a desenvolver, principalmente na relação do mercado segurador com o consumidor final.

O número de consumidores de seguros no Brasil continua crescendo. Para atendê-los, atualmente, o mercado brasileiro do setor conta com mais de 70 seguradoras; juntas, elas trabalham com mais de 60 mil corretores de seguros em todo o país, em uma demanda que só tende a crescer. Como estimativa, a CnSeg (Confederação Nacional de Seguros) prevê que até o fim de 2014 haja um crescimento de 15,6% na arrecadação de seguros.

Mas de onde vêm estes novos consumidores e por que eles têm aumentado seu interesse pelo serviço?

Como já pincelei na estreia deste blog, o crescente aumento de segurados tem, entre seus motivos, o aumento do poder aquisitivo do brasileiro, o que o fez se interessar e necessitar de novos serviços e produtos. E paralelo a este fator, com o avanço da tecnologia o novo consumidor passou a ter mais acesso à informação. Surgiram, ainda, novos mecanismos de defesa e proteção ao consumo, que proporciona mais consciência ao comprador brasileiro e o leva para novos mercados, antes menos familiares, como o mercado de seguros.

Um bom exemplo é a chegada da Internet nos anos 90 e sua ascensão nos anos 2000, que fez mudar - e muito - a economia movimentada pelo mercado segurador. Se antes processos demorados e burocráticos baseados em variáveis distantes da realidade do usuário final, eram os principais entraves para conquistar novos segurados, com a Internet a tecnologia rema a favor da praticidade e segurança.

É o caso de procedimentos básicos, como comparar preços de seguro , contratar serviços ou realizar pagamentos pela Internet. A tecnologia tem possibilitado ao mercado segurador se aproximar do segurado; inaugurar novos canais de distribuição; ter presença onde antes não tinha; descobrir e explorar novos nichos; avaliar riscos e analisar clientes de forma mais precisa do que antes.

Porém, mesmo com o crescimento e processo contínuo de evolução tecnológica, o mercado brasileiro de seguros ainda encontra-se muito aquém de onde poderia estar. O que falta, então? 

Entre as alternativas para impulsionar o setor está a cultura do seguro, que pode ser mais popularizada em sua linguagem, muitas vezes distante e complexa para quem é leigo no assunto. Como os novos entrantes no mercado que têm dificuldade de negociar com um corretor sem falar o “segurês” (sinistro, prêmios, endosso, bônus, entre tantos outros termos).

Outro ponto importante para disseminação do seguro e consequente crescimento efetivo do mercado é a inclusão do tema na educação de base do país.

Para se ter uma ideia, países desenvolvidos contam com uma arrecadação anual de prêmios de seguros de aproximadamente 10% do PIB, enquanto o Brasil não ultrapassa os 5%.

Portanto, devemos trabalhar para a construção de um novo pensar que objetive a diminuição da distância entre o cliente final e o mercado segurador e embora este seja um mercado crescente, vale manter os pés no chão, pois temos um vasto caminho para desbravar.

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