15 de abril de 2007

Por dentro da composição dos custos do seguro de automóveis

Fonte: SEGS.com.br/Patricia Santilli - Data: 16/04/2007

Além dos índices de roubo, a incidência de colisões e o perfil do segurado interferem diretamente no valor final das apólices

O que está por trás do preço dos seguros dos automóveis? Apenas o índice de roubo dos veículos? Segundo a Indiana Seguros, a composição do valor de uma apólice é bem mais complexa e envolve índices de roubos, colisões e perfil do condutor, entre outros.

Em uma cidade como São Paulo, cuja frota circulante é superior a 5,5 milhões de automóveis, roubo e furto representam 60% do total do custo. Os 40% restantes correspondem a colisões, enchentes e danos por incêndio. Já em cidades afastadas dos grandes centros urbanos, furtos e roubos equivalem a apenas 20% do total da apólice.

Em uma análise mais simples, pode-se considerar que, se um carro se desvaloriza anualmente e sofre perda total por qualquer um dos eventos acima citados, não haveria por que subir o preço do seguro, e sim cair. ?Esse é o comentário que mais escuto desde que entrei neste ramo, mas a realidade não é bem essa?, garante Claudio Afif Domingos, diretor vice-presidente da Indiana.

O executivo explica que, para os casos de sinistro em que não há danos totais, apenas parciais, o veículo necessita ser reparado com peças novas, as quais obedecem ao valor do veículo zero-quilômetro. "É esse o custo considerado na composição do seguro, e não o ano de fabricação do mesmo", afirma.

Tome como exemplo um Corsa Sedan, modelo 2001, que, segundo a Tabela Fipe, tem preço de mercado estimado em R$ 18.278,00, e que tenha sido parcialmente destruído e precise trocar o capô e a longarina esquerda. Essas peças custam, respectivamente, R$ 532,25 e R$ 1.098,73. Para o modelo 2006, do mesmo Corsa Sedan, cujo valor de mercado é R$ 23.553,00 (29% mais caro), o valor das peças são os exatos R$ 532,25 e R$ 1.098,73, da mesma forma que o modelo 2001.

Assim, mesmo em uma economia com baixa inflação, esse efeito de custo é repassado ao valor final dos carros novos, e também às peças que os compõem, o que explica como o valor do seguro não se deprecia de acordo com o valor do carro. "Há também ajustes para cima ou para baixo, quando determinado modelo é mais ou menos roubado em período imediatamente anterior", reforça Afif Domingos.

Perfil do condutor interfere diretamente no preço

Além dos índices de roubo e colisão, o perfil do condutor também é fundamental na composição do valor do seguro. Segundo o executivo da Indiana, até oito anos atrás, as seguradoras calculavam o preço do seguro de autos apenas por modelo e macrorregião de uso. "Hoje, consideram também o endereço (CEP) de pernoite e o perfil do condutor, que contempla idade, estado civil e hábitos de uso, entre outros", explica.

Ou seja, um rapaz de 23 anos, solteiro, pagará até 105% mais caro que um senhor de 55 anos que tenha um carro de mesmo modelo e que resida na mesma região.

"Essa é a fórmula encontrada para ser justo com o proprietário do veículo, concedendo-lhe benefícios ou agravando-lhe o preço de acordo com os fatores declarados no momento de contratação da apólice", avalia Afif Domingos.

O executivo reforça, no entanto, que não adianta alterar as informações ao preencher o perfil só para obter uma apólice mais barata. "Muitas pessoas fazem isso, na tentativa de reduzir o valor da apólice. Mas, em caso de sinistro, uma vez constatada a irregularidade, o cliente perde o direito à indenização. Infelizmente esse tipo de fraude tem crescido, o que acaba encarecendo o seguro para todos", alerta.

Sobre a Indiana

A Indiana Seguros atua no mercado segurador há 63 anos, e sempre investiu na tecnologia como diferencial. É pioneira na emissão com impressão instantânea de apólices e a primeira seguradora do País a emitir seguros com assinatura digital. Entre 2003 e 2005, entrou no ranking As 100 Empresas Mais Ligadas em TI do Brasil (Info 100), da revista Info. Em 2006, figurou em 18º lugar no ranking Info 100 " As Maiores Empresas de E-Commerce do Brasil, da mesma publicação. Em 2003 e 2005, também integrou esse ranking. Ainda em 2006, entrou no ranking As 100+ Inovadoras, da revista InformationWeek Brasil, como a quarta empresa " e a primeira seguradora.

Em 2006, faturou R$ 370 milhões, o que corresponde a mais de 330 mil apólices comercializadas. Para 2007, projeta um crescimento de 12%. Com atuação nacional, possui filiais em Brasília, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis e Goiânia, além de quatro unidades e da matriz, localizadas em São Paulo. Oferece seguros de automóveis, residenciais, empresariais, de condomínios, de educação e de vida.


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