30 de agosto de 2005

Pesquisa liga consumo de álcool a 42,7% das mortes no trânsito em SP

Fonte: Folha Online - 30/08/2005

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas está relacionado a 42,7% dos acidentes de trânsito com mortes da cidade de São Paulo, segundo pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde.

Dos 454 laudos do IML (Instituto Médico Legal) analisados, 194 tinham concentração alcoólica no sangue acima de 0,6 g/l (gramas por litro), o máximo permitido pela legislação brasileira.

A quantidade de álcool necessária para atingir essa concentração no sangue é equivalente a duas latas de cerveja ou três copos de chope, duas taças de vinho ou 80 ml de destilados --duas doses--, de acordo com a secretaria.

Perfil

O estudo foi realizado no segundo semestre de 2004 e revelou que os homens apresentaram maior proporção de uso de álcool que as mulheres.

As maiores concentrações alcoólicas foram encontradas em jovens de 20 a 29 anos do sexo masculino, solteiros e que morreram no próprio local do acidente --um indicativo que as vítimas estavam em alta velocidade, segundo a secretaria.

"O álcool potencializa o risco de acidentes, principalmente em jovens que não têm tanta experiência ao volante", afirma a coordenadora do Grupo Técnico de Prevenção de Acidentes da Secretaria, Vilma Gawryszewski.

Mortes

De acordo com a pesquisa, a taxa geral de mortalidade por acidentes de trânsito foi de 14 por 100 mil habitantes. Entre os homens esse índice foi de 11,2/100 mil. Já entre as mulheres, de 3,1/100 mil.

O estudo mostrou ainda que os pedestres lideram a maioria das mortes (6,8 para 100 mil), seguidos pelas vítimas envolvidas nas colisões de veículos (5,8 para 100 mil) e pelos motociclistas (1,4 para 100 mil).

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29 de agosto de 2005

Como ficam os reajustes dos planos de saúde antigos?

Fonte: UOL.COM.BR Data: 30/08/2005

Para responder a estas perguntas a jornalista Sophia Camargo conversou com a advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) Lumena Sampaio e com a advogada Rosana Chiavassa, especializada em planos de saúde.

1) Como ficou a questão do resíduo para planos antigos?

Resposta: Em maio de 2005, a ANS concedeu uma autorização para que quatro das seis operadoras que assinaram o termo de ajustamento de conduta no ano passado aumentassem as mensalidades em porcentuais que variam de 19% a 26% (incluindo os 11,69% autorizados para todas as operadoras de planos de saúde). No entanto, uma liminar concedida pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região determinou à ANS que as operadoras se limitassem ao reajuste de 11,69%. A decisão foi posteriormente confirmada pelo voto do Desembargador federal da Quarta Turma do mesmo tribunal. A ANS recorreu da decisão e a sentença definitiva ainda não foi julgada.

2) Quais são os planos antigos que tiveram a cobrança de resíduo autorizada pela ANS?

Resposta: Os planos foram: Sul América (26,10%), B******** Saúde (25,80%), Golden Cross (19,23%) e Amil (20,07%). Itauseg e Intermédica assinaram termo de ajuste de conduta mas não tiveram cobrança de resíduo autorizada

3) O que isso significa para o consumidor? Nós temos de pagar a mensalidade com reajuste ou não?

Resposta: Enquanto a sentença favorável ao consumidor continuar em vigor, as operadoras estão proibidas de cobrar o resíduo. Ou seja, vale o aumento de 11,69%.

4) E se eu já paguei a mensalidade com aumento? As operadoras vão devolver o dinheiro?

Resposta: A Amil e a Sul América já estão fazendo os depósitos em conta corrente do valor pago a mais pelos participantes dos planos anteriores a 99. A Golden Cross ainda não decidiu como vai fazer e a B******** Saúde deixou a cargo do consumidor escolher se paga o boleto com reajuste de 11,69% ou com o reajuste total de 25,8%.

5) E se eu for associado da B******** Saúde? Qual decisão devo tomar?

Resposta: É muito importante esclarecer que a decisão da Justiça ainda não é definitiva. Ou seja, tanto é possível que o consumidor venha a ter de pagar apenas os 11,69% de aumento como também tenha de arcar com o resíduo e isso vale para todas as quatro operadoras, e não apenas para a B******** Saúde. Se o consumidor optar por pagar o boleto com 11,69% de reajuste e a decisão final da Justiça concluir que as operadoras podem repassar os resíduos, o consumidor terá de pagar a diferença lá na frente. Se, no entanto, o consumidor optar por pagar o boleto com o reajuste de 25,8% (no caso da B********) e a decisão final for favorável ao consumidor, as operadoras terão de devolver o valor pago a mais. Cabe ao consumidor decidir o que é melhor para ele: pagar tudo agora e receber depois, se ganhar; ou pagar um reajuste menor agora e arcar com o pagamento de uma diferença maior lá na frente, se perder.

6) E no caso da Golden Cross que ainda não decidiu o que fazer? Se eu quiser pagar apenas os 11,69%, como eu posso fazer isso?

Resposta: Os bancos foram avisados para receber o boleto com reajuste de 11,69%. Se o consumidor tiver alguma dificuldade para fazer isso, deve avisar os órgãos de defesa do consumidor e também o Banco Central. Os órgãos de defesa do consumidor se encarregarão de informar a Associação de Defesa dos Usuários de Seguros Planos e Sistemas de Saúde (Aduseps) e/ou a Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor (Adecon), que entraram com as ações que ora dão ganho de causa ao consumidor. O descumprimento da ordem judicial gera multas para as operadoras.

7) Se eu não conseguir pagar no banco o boleto com o reajuste apenas de 11,69% vou ficar inadimplente?

Resposta: Não. O consumidor não deve ficar inadimplente, pois poderá perder o plano de saúde (em alguns casos, um mês de inadimplência já extinguia o contrato em planos antigos). Nesse caso, o consumidor poderá:

· pagar o valor mediante ressalva;

· fazer um pagamento em consignação (FAZER LINK para a próxima pergunta;

· contratar um advogado para entrar com uma ação de consignação em pagamento;

8) Como faço um pagamento em consignação?

Resposta: O pagamento por consignação está previsto no artigo 890, § 1º e seguintes, do Código de Processo Civil. Acompanhe, a seguir, o passo a passo elaborado pelo Idec:

1. Deposite a quantia que considera devida, ou seja, o valor da parcela em atraso, sem os acréscimos ilegais, em estabelecimento bancário oficial (Caixa Econômica Estadual, Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil). Como esse procedimento da consignação extrajudicial não é muito difundido, se o caixa não souber como proceder, solicitar auxílio para o Gerente ou Supervisor ou comparecer à uma agência localizada no prédio do Fórum.

ATENÇÃO! O Banespa, desde que foi privatizado, em 2000, deixou de ser banco oficial. Portanto, o depósito não pode ser feito em suas agências.


2. Em seguida, envie uma carta para a empresa credora com aviso de recebimento (AR), dando ciência do depósito bancário efetuado. Da data de recebimento da carta, a empresa terá 10 (dez) dias para recusar formalmente o pagamento.


3. SE A EMPRESA RECUSAR O PAGAMENTO NO PRAZO LEGAL (10 dias a contar do recebimento da carta), você terá 30 dias para mover uma ação de consignação de pagamento, por meio de um advogado (a ação de consignação em pagamento NÃO pode ser proposta no Juizado Especial Cível). Se a ação consignatória não for ajuizada, você estará sujeito ao pagamento de todos os encargos contratuais decorrentes do atraso no pagamento.

4. CASO A EMPRESA ACEITE O PAGAMENTO, as prestações que foram depositadas são consideradas liquidadas.

9) Gostaria de entender melhor o que são estes planos de saúde antigos?

Resposta: A Lei 9656/98 regulamentou as regras para planos de saúde contratados a partir de 1/1/1999. Portanto, todos os planos contratados a partir desta data são chamados de planos de saúde novos. Os planos de saúde antigos não tinham lei específica para regulamentar sua atuação, mas todos estão sujeitos ao Código de Defesa do Consumidor. Como regra geral, vale o que está no contrato, mas muitas cláusulas padrão nos planos de saúde antigos já foram consideradas nulas na Justiça por serem abusivas ou expressarem vantagem exagerada para a operadora. Um dos principais problemas enfrentados pelos consumidores de planos de saúde antigos referem-se reajustes anuais. Para os planos de saúde novos, a ANS fixa anualmente um índice máximo de reajuste a ser adotado em todos os casos. Este ano, o índice é de 11,69%. Para os contratos antigos, a regra é a seguinte: quando o contrato prevê um índice claro, como IGP ou IPCA, vale o que está no papel. Quando o contrato não tem regras claras de reajuste, a ANS tem entendido que se deve aplicar o mesmo índice de reajuste dos planos novos.

10) Isso também vale para o reajuste por faixa etária?

Resposta: Não. O reajuste por faixa etária deve estar definido (inclusive com percentuais) no contrato. Para os planos novos (a partir de 99), são permitidos reajustes a partir de 7 faixas etárias, não podendo a diferença entre a primeira e a última faixa ultrapassar 500%. Os associados com mais de 60 anos e mais de 10 anos no mesmo plano ficam isentos de reajuste por esta faixa. A partir da promulgação do Estatuto do Idoso (janeiro de 2003), os planos de saúde não poderão mais aumentar as mensalidades para pessoas com mais de 60 anos, independentemente do tempo de contratação do plano.

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Por que o preço do seguro de automóveis é tão diferente nas seguradoras?

Data: 29.08.2005 - Fonte: CQCS
Julio Cezar Pauzeiro

Embora o risco de, por exemplo, determinado veículo ser roubado em determinada região seja rigorosamente o mesmo para todas as seguradoras, constitui prática que seu proprietário, muito provavelmente, quando da cotação de preço para realização da renovação de seu seguro, ou até mesmo de um seguro novo (caso seja o primeiro seguro deste veículo com o novo proprietário), receber de seu corretor suas cotações com prêmios (custo do seguro) completamente diferentes.

Então, como explicar ao cliente o por quê deste preço ser tão diferente entre as seguradoras ?

Em primeiro lugar porque são seguradoras diferentes e, portanto, possuem formas diferentes de analisar o risco, e em segundo porque a enorme quantidade de variáveis que compõe o prêmio do seguro de Casco (Automóvel), Responsabilidade Civil Facultativa (RCF) e Acidente Pessoal por Passageiro (APP) também dependem da vontade do futuro segurado e seu corretor de seguros.

Na verdade a resposta não é tão cartesiana assim, pois a composição do prêmio deste tipo de seguro (e muitos outros) depende da análise extremamente complexa de inúmeras variáveis.

Nesta altura do texto o prezado leitor deve estar se perguntando, mas afinal que variáveis são essas? Como elas influenciam no prêmio do seguro? Quais são as mais importantes?

Começando a responder as perguntas, para inicio de conversa, o cálculo do prêmio do seguro apresentado hoje, reflete a experiência que a seguradora teve com este risco ao longo de um período de tempo já passado, geralmente um ano. Ou seja, o preço do seguro de hoje é, em grande parte, um reflexo da analise do comportamento que este risco apresentou no ano passado (ou em período menor de tempo).

Este comportamento do risco leva em consideração, por exemplo, uma complexa análise das seguintes variáveis: Ano, marca e modelo do veículo; tipos de coberturas contratadas e Limites Máximos de Indenização por cobertura/garantia; o valor do veículo na Tabela de Referência, a Região de Circulação/Tarifação do veículo; o Fator de Ajuste desejado para a cobertura de casco; a escolha dos Tipos de Cobertura/Limites Máximos de Indenização; a opção pela escolha de Franquia, o atual Bônus e sua respectiva classe; o preenchimento do Questionário de Avaliação do Risco, o prazo de vigência do seguro; Adicional de Fracionamento; sendo que também não podemos esquecer dos custos com a intermediação da venda do seguro, os custos com a operação, impostos, e margem de lucro desejada pela seguradora.

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25 de agosto de 2005

Saiba como funciona o seguro em carro alienado

Fonte: GAZETA DO POVO Data: 25/08/2005

Ter um seguro de automóvel sempre gerou uma certa tranqüilidade ao proprietário, diante da possibilidade de ver o carro roubado ou batido. Mas em alguns casos, principalmente se o veículo ainda não estiver totalmente pago, é preciso entender como funciona a regra para as apólices nessa situação.

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Quando os automóveis não são financiados, a relação se limita a seguradora e cliente. Em caso contrário, a negociação para o ressarcimento de um sinistro ganha um novo personagem: o agente financeiro.

Por exemplo, se ocorre um sinistro de um veículo quitado, a indenização é efetuada ao proprietário. Mas se a última prestação do carro não estiver paga, o carro ainda não é de quem saiu da loja com ele. Neste caso, o pagamento é efetuado em dois momentos: a parte financiada, ou seja, o saldo devedor gera a emissão de um cheque para quitação do débito junto à instituição financeira, depois de receber o termo de quitação da dívida, a seguradora paga o valor remanescente que consta na apólice ao segurado.

Um exemplo: o segurado pagou cinco de 36 parcelas, ou seja, ainda deve 31 cotas, e o carro vale R$ 15 mil. Então a seguradora checa com a financeira o que falta para quitar, porque afinal, existem juros embutidos nessas mensalidades a vencer. Se forem R$ 12 mil pendentes, a companhia paga o banco e a pessoa fica com os R$ 3 mil de diferença. `O fato é que a indenização é paga ao credor da garantia até o limite de crédito, só o restante será destinado ao cliente. O segurado poderá quitar sua dívida diretamente com a financeira ou solicitar que a seguradora emita cheque com o valor correspondente ao saldo devedor. Ou seja, a negociação é praticamente inevitável, pois o financiamento está no nome do proprietário, não no da seguradora.

Nesses casos de sinistros com veículos financiados, recomenda-se que o consumidor negocie com o banco ou a financeira, porque de acordo com a lei, quem fez o financiamento é obrigado a eliminar 100% dos juros embutidos nas parcelas a vencer. Já quando o automóvel é adquirido por meio de leasing, a indenização é efetuada em nome da empresa que o realizou, que ainda é a proprietária do veículo. Cabe ao segurado acertar os detalhes do saldo devedor e ou inclusão de novo veículo no acordo.

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24 de agosto de 2005

Seguro Residencial Porto Seguro - Para quem joga Golfe

Fonte: Porto Press 254 - Agosto/05

No jogo de golfe, quando o jogador acerta o buraco em sua primeira tacada, ele faz um "Hole-in-one". É hábito, quando o jogador acerta esta jogada, pagar aos outros jogadores uma comemoração (geralmente bebidas e comidas). A Cobertura de Responsabilidade Civil Familiar passa a garantir o reembolso das despesas dessa comemoração do segurado. O limite máximo de indenização é de 800 reais e a cobertura é válida para clientes que praticam o esporte em clubes em que o "Hole-in-one" é reconhecido nas regras internas.

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19 de agosto de 2005

Chip vai flagrar carro irregular

Data: 18.08.2005 - Fonte: O Estado de S.Paulo

Um selo com chip colado no vidro deve virar o mais novo acessório de todos os veículos no País. Capaz de identificar devedores de multas e de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), o aparelho também vai ajudar a detectar carros roubados. Segundo o presidente do Departamento Nacional do Trânsito (Denatran), Ailton Brasiliense, cerca de 13 milhões de veículos - um terço da frota nacional de 40 milhões de unidades - estão irregulares.

"Eles representam uma perda de receita de R$ 5 bilhões por ano", afirmou Brasiliense. De acordo com ele, os irregulares sempre representaram de 10% a 15% da frota. "Nunca foi tanto como agora." Brasiliense acredita que o aumento ocorreu porque os motoristas mantêm hábitos errados. "A dívida com multas e taxas vai crescendo e o condutor fica despreocupado. Tanto faz uma infração ou duas a mais para quem deve muito. Só que ele põe a vida dele e dos outros em risco."

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18 de agosto de 2005

Reajuste de planos de saúde

Data: 17.08.2005 - Fonte: Gazeta Mercantil

O Ministério Público Federal em São Paulo e o Idec entraram ontem com uma ação civil pública na Justiça Federal de São Paulo contra o reajuste dos planos de saúde. A ação judicial contesta a resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que permitiu aos planos de saúde cobrarem desde maio deste ano dos clientes com contratos anteriores à 1º de janeiro de 1999 reajustes superiores a 11,75%.

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9 de agosto de 2005

PENA QUE NÃO TEM SEGURO (não existe seguro contra corrupção)

Fonte: Antonio Penteado Mendonça - Data: 10/08/2005

A atividade seguradora moderna é capaz de garantir praticamente qualquer risco que ameace a vida do mundo. Mesmo riscos considerados impossíveis de serem segurados atualmente não só têm cobertura, como estes seguros, dependendo do negócio, se tornaram quase que obrigatórios, em função da exigência dos mercados.

Entre eles, é possível citar os seguros profissionais de todos os tipos, e especialmente os chamados seguros "D&O" , que garantem os prejuízos causados por executivos às empresas para quais trabalham, no exercício de suas funções. Além desses, os seguros para o agronegócio se tornaram imprescindíveis para viabilizar a comercialização antecipada das diferentes safras e dos produtos agrícolas que são comprados e vendidos com meses de antecedência em bolsas ao redor do mundo.

Apólices altamente complexas são emitidas para garantir riscos os mais diversos, como montagem e desmontagem de usinas nucleares, lançamento e operação de satélites, riscos decorrentes do uso da internet e das redes e sistemas de comunicações modernos, retirada de produtos defeituosos do mercado, etc.

Também no campo dos riscos financeiros e de crédito, a indústria do seguro tem evoluído de forma extremamente rápida e criativa, apresentado ao mercado apólices capazes de fazer frente a quase todas as situações decorrentes das atividades empresariais modernas. Nessa área o grau de sofisticação é tão grande que até o lucro de grandes empresas pode ser garantido aos acionistas através da contratação de apólices específicas.

No campo das catástrofes, as indenizações pagas pelas seguradoras em conseqüência do atentado de 11 de setembro, que já chegam a mais de 70 bilhões de dólares, são emblemáticas e se contrapõem de forma dramática ao que não foi recuperado após o tsunami do final de 2004, porque os países atingidos não costumam contratar seguros.

Quer dizer, o mundo moderno, ou melhor, os países desenvolvidos, têm na proteção das apólices de seguros uma de suas principais ferramentas de estabilidade e desenvolvimento social. Através delas os prejuízos que podem afetar as rotinas de suas populações são transferidos para as companhias de seguros, que se encarregam de preservar a poupança nacional para ser usada em novos investimentos, geradores de novas riquezas, que aumentam ainda mais a qualidade de vida do povo.

Dentro do fenômeno da globalização, poucas atividades econômicas apresentam uma compreensão tão clara e respostas tão eficazes para as necessidades de proteção e investimentos gerados pela nova ordem e seus desdobramentos. Daí as companhias de seguros e suas apólices estarem, cada vez que acontece algum fato que resulte em perda de vulto, nas primeiras páginas da imprensa mundial. Seu papel conceitual está sendo pragmaticamente cumprido e de forma satisfatória para quem se beneficia dele.

Infelizmente, entre os riscos não seguráveis, o risco da corrupção e da bandalheira tem lugar de destaque, o que nos coloca mais uma vez numa sinuca de bico, já que, não havendo como transferi-los para companhias de seguros, quem paga os prejuízos brutais conseqüentes destas ações, somos nós, a sociedade brasileira, condenada a assistir estarrecida ao que vai aparecendo,diariamente, de podre e de ruim, vendo a coisa pública ser dilapidada, roubada, surrupiada, ou mal usada, em nome de interesses próprios de indivíduos ou grupos que, nos países que contratam seguros, jogariam os envolvidos por longos anos na cadeia, além de afastá-los permanentemente da vida pública e da possibilidade de continuarem roubando, sob os diferentes disfarces e nomes possíveis, o dinheiro da nação.

Para mal dos nossos pecados, não existe seguro contra corrupção, conchavos e outras práticas, que, aqui, atingiram um grau de perfeição raro na história da humanidade.

6 de agosto de 2005

Acessórios ilegais podem custar R$ 128 de multa

Fonte: Folha de S. Paulo

Os veículos "tunados" não são bem-vistos pela fiscalização, mas é possível exibir o carro pelas ruas sem dor de cabeça. O primeiro passo é preencher um requerimento detalhando as modificações. Esse documento deve ser entregue ao Detran (Departamento Estadual de Trânsito), que autoriza ou não as alterações.

Depois é preciso procurar uma oficina credenciada pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), que irá emitir o Certificado de Segurança Veicular. Então, o motorista deve voltar ao Detran, que dá a nova documentação, onde estarão indicadas todas as mudanças realizadas.

Os fora-da-lei podem receber uma multa de R$ 127,69 e cinco pontos no prontuário. Segundo o sargento Gilberto Antônio Faria Dias, da divisão de fiscalização do Detran-SP, além da suspensão rebaixada, rodas e películas fora da especificação são as irregularidades cometidas com mais freqüência.

5 de agosto de 2005

Porto Seguro oferece diagnósticos mecânicos gratuitos em centro especializado em motocicletas

Fonte: Revista Cobertura - Data: 05.08.2005

A seguradora Porto Seguro oferece novos benefícios no seguro para motos acima de 200cc. O atendimento é feito no Centro Técnico para Motociclistas Johnnie Wash*. Lá, os segurados podem realizar serviços gratuitos como diagnóstico do sistema de freios e direção, e revisão do sistema elétrico e de luzes.

O Centro Técnico também possibilita aos clientes realizarem uma série de serviços com descontos que variam de 5% a 20%, com condições de pagamento facilitado.

Segundo Luiz Pomarole, diretor de automóvel da Porto Seguro, quem contrata um seguro de moto com a empresa também pode usufruir do Porto Socorro Básico. `Com o Porto Socorro, o cliente tem à disposição serviço 24 horas de guincho, assistência de falha mecânica, elétrica, pane seca (falta de combustível), serviço de chaveiro e troca de pneus`, diz Pomarole.

`O cliente também pode usufruir dos Serviços à Residência. mão-de-obra gratuita para reparos hidráulicos e elétricos, desentupimento, substituição de telhas e serviço de chaveiro`.

Os serviços/benefícios estão vinculados ao tipo de cobertura, veículo, modelo, ano, limites de utilização, região de contratação e residência habitual do segurado, exclusivos para pessoa física.

Mercado crescente

O mercado de motocicletas continua em alta. Estima-se para 2005 o numero recorde de 1,146 milhão de motos produzidas, atingindo um crescimento de 7% em relação a 2004. Seguindo esta tendência, possivelmente em 2006 o número de motos vendidas será maior que o de carros.

Até maio deste ano, segundo dados da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), já foram vendidas mais de 35 mil motos com mais de 200cc. Isso contando apenas as marcas Honda e Yamaha, as mais vendidas no Brasil.

*O Centro Técnico para Motociclistas Johnnie Wash fica na rua Dr. Cardoso de Melo, 570 - Vila Olímpia ? São Paulo/SP. Telefone: (11) 3044-1195 e 3044-1553.

3 de agosto de 2005

SulAmérica dá desconto para segurados da mesma família

Data: 02.08.2005 - Fonte: CQCS

A partir de agora, na contratação e renovação de seguros de automóveis da SulAmérica por pessoas da mesma família, a companhia vai oferecer desconto de 5%. Para usufruir o “Desconto Familiar”, concedido a partir do segundo veículo segurado, o cliente deverá apenas informar na proposta o CPF indicado como referência, que pode ser do filho, cônjuge, pai, mãe, dependentes legais ou do próprio segurado.

Disponível em todas as regiões do Brasil, o Desconto Familiar inclui veículos de uso particular das categorias passeio, pick-ups leves e pesadas, motos de uso particular e veículos de portadores de limitações físicas (nacionais ou importados).

Segundo a gerente de Produtos da área de Automóveis da SulAmérica, Simone Sartor, a política de concessão de benefícios visa a fortalecer a fidelização dos clientes e o aumento da carteira, incentivando a entrada de novos segurados que possuem vínculo com clientes SulAmérica: "a retenção de clientes que já são segurados SulAmérica se faz através de um relacionamento de confiança, garantido pela qualidade do produto. De forma que, as ações preventivas promovidas pela companhia e os benefícios agregados ao produto, como o Desconto Familiar, contribuem para esta fidelização", afirma a executiva..

A SulAmérica também está oferecendo uma série coberturas e de descontos exclusivos em peças e serviços para seus clientes do seguro de automóvel. Para marcar a visibilidade desses benefícios, a empresa acaba de lançar uma campanha de marketing, com duração de três meses, sob a assinatura da MPM Propaganda: "pretendemos aumentar a percepção de valor do produto de nossos segurados e atrair novos clientes", afirma o vice-presidente de Marketing, Carlos Alberto Trindade.

Para efeito de comunicação, foram desenvolvidas ações que atingem todo o Brasil, sendo uma das estratégias da campanha concentrar ações de visibilidade em São Paulo. Carlos Alberto Trindade lembra que a cidade reúne grande parte do mercado nacional e, com isso, será possível “aumentar o nosso market share".

A capital paulista ganhará frontlights em algumas de suas principais vias, possibilitando atingir o maior número de pessoas. Ainda em São Paulo, aproveitando a temporada de inverno e o aumento de turistas na região serrana, a SulAmérica estará presente no principal estacionamento de Campos do Jordão divulgando, por meio da distribuição de saquinhos de lixo e flanelas para o carro, o desconto que o estacionamento oferece aos segurados de Auto.

Já o Rio de Janeiro ganhará painel em um dos pontos de maior circulação, o aeroporto Santos Dumont: “a idéia desse trabalho é aproximar do público que é cliente, os benefícios agregados no seguro de automóvel feito pela SulAmérica", diz Trindade.

A campanha, que também vem reforçar o conceito da marca de ainda mais "Dinâmica, Confiável e Experiente", fará a divulgação das vantagens e benefícios nos vidros traseiros em cerca de 320 carros da frota SulAmérica que circulam em todo o Brasil, além de mensagens em guinchos, vans e motos que prestam socorro mecânico aos segurados.

Para chamar a atenção do público, os layouts seguem o padrão institucional da marca. Foram criadas ainda ações de visibilidade dos benefícios em parceiros como Carglass, Rede Della Via, academias, spas, hotéis, locadoras de veículos, auto-escolas, serviços automotivos, entre outros. Esses receberão materiais de divulgação como banners, tótens e displays com informações sobre as condições especiais oferecidas para clientes que possuem seguro SulAmérica Auto, transmitindo, além de boas ofertas, confiança ao cliente.

2 de agosto de 2005

Veja os carros que mordem o bolso na hora do seguro

Fonte: Agora 17/07/2004

Quem compra um carro zero-quilômetro hoje em dia sabe que, além de pesquisar exaustivamente o menor preço, deve ficar atento ao valor cobrado pelo seguro.

Com os índices de violência crescendo a cada dia, ter seguro se tornou uma forma de proteção contra um prejuízo ainda maior. E a pesquisa de preço também é importante nessa área, já que conta com uma boa variação entre as seguradoras.

Segundo Marcos Vinícius Martins, vice-presidente de automóveis da Sul América Seguros, os carros esportivos são os mais visados por bandidos e, por isso, pagam seguro mais caro. "Os ladrões pegam esses carros para fuga por serem mais velozes", diz, justificando o valor mais elevado para esse tipo de veículo.

Picapes, especialmente os modelos diesel, também são muito visadas. Como o custo de manutenção desse tipo de veículo é alto, elas são roubadas para alimentar desmanches clandestinos.

Cálculo

De acordo com Fernando Reinhardt, gerente de seguros de automóvel da Itaú Seguros, o cálculo do valor envolve diversos itens referentes ao carro e ao motorista, que são analisados pelas empresas. "Ele é calculado com as informações sobre o veículo, a região de tráfego, as características de uso do veículo, seus condutores e sua proteção", explica ele.

Em relação ao carro, a seguradora verifica se ele possui um índice de roubo alto. Geralmente, os modelos mais caros, os mais vendidos e os esportivos são os mais visados pelos bandidos.

Além disso, é importante saber se as peças de reposição são achadas com facilidade e com qual preço. Se for alto, é um ponto negativo para o carro. Ainda é verificado o preço de revenda, para saber se, em caso de recuperação do veículo, será possível compensar o valor pago por ele pela seguradora.

O perfil do condutor também é um fator relevante no cálculo. As mulheres são as mais beneficiadas nesse quesito. Quanto mais velha, menor será o valor. Se tiver filhos, melhor ainda. Do outro lado da balança estão os motoristas mais jovens. "De modo geral, o maior risco é dos jovens de até 25 anos", diz Adalberto Luiz, gerente de marketing da Caixa Seguros.

Por serem mais inexperientes, são os que apresentam maior risco de acidente.

A região da residência é outro item analisado. Se o proprietário vive em um local que registra muitos casos de roubos ou furto de carro, seja nos semáforos ou parado nas ruas, o preço sofrerá alteração para cima.

A profissão do condutor também interfere no preço do seguro. Mas só no caso de ele ser taxista ou trabalhar na rua, sempre com o carro.